segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Falsa liberdade

"Entrou.
Eu não lhe dei a direcção,
por caminhos proíbidos, chegou aqui
com o seu ar cansado.

Fiquei com as mãos atadas ao que dei,
na ilusão que era destino o peso de quem
depende de algúem.

Quis escolher. Agora chega. Vou fugir.
Quis falar, mas tiraram a cor do desenho que te ia mostrar.
Quis sofrer....e não há nada que me faça chorar.
Nada mais forte mais fundo em mim.

Entrou.
Voltou atrás, desapareceu
sem amor, sem sentir nada.
Fingiu não ver que me queimou.

Rasguei toda a esperança que me dei,
tudo o que vi e não pousou,
e a indiferença que deixaste ficar.

E não há nada que me faça chorar..."



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